Trama

Explicamos o que é o enredo de uma obra e quais são as partes que compõem sua estrutura. Além disso, quais tipos de parcelas existem.

literatura de enredo
O enredo é o fio cronológico dos eventos apresentados em uma obra.

Qual é o enredo?

Quando falamos de enredo, no contexto de histórias e narratologia, queremos dizer ao fio cronológico dos acontecimentos apresentados em uma obra narrativa ao leitor, ou seja, ao conjunto de eventos que ocorrem na história. Alguns termos mais ou menos sinônimos dela são argumento, anedota o história.

Os eventos da trama variam dependendo da história que está sendo contada. No entanto, sua estrutura e o modo como progride respondem a padrões reconhecíveis, que têm sido tratados por estudiosos da narrativa desde os tempos antigos. O filósofo grego Aristóteles (384-322 aC) foi um dos primeiros a propor um método para o estudo desses assuntos em sua Poética (355 aC).

Segundo Aristóteles, todo enredo era composto de três partes: uma introdução, uma complicação e um desenlace. Essa estrutura é considerada clássica no estudo de histórias até hoje.

  • Introdução. Nesta primeira seção, são revelados os personagens e o contexto em que a história se passará: lugar, tempo e as condições básicas a partir das quais se desenrolará o clímax da história. As regras da história e os elementos que o leitor terá posteriormente devem estar claros.
  • Complicação, desenvolvimento ou nó. Aqui estão os impedimentos, obstáculos ou complicações que levam ao clímax da história, ou seja, ao seu ponto de maior tensão emocional.
  • Desvende a solução. O segmento final da trama, em que os acontecimentos da complicação encontram uma solução final, não necessariamente benéfica para os protagonistas, nem feliz, mas uma solução definitiva, final. É o fim da trama, não há mais nada a contar depois do desfecho.
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Muitos outros escritores e pensadores contribuíram para a definição do enredo. A escola do Formalismo Russo, surgida no século XX na Rússia pré-revolucionária, foi um dos grupos intelectuais que mais contribuíram no campo do estudo de enredos (syuzet em russo) pela Teoria Literária.

Da mesma forma, Sergio Pitol, escritor mexicano contemporâneo, afirmou que se deve “amar mais a trama do que o desenlace”, explicando assim que na criação literária o rigor deve ser colocado na trama e não em finais surpreendentes ou misteriosos.

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tipos de quadro

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Tramas de revelação ocorrem quando o conflito principal termina.

Podemos falar de diferentes tipos de molduras, segundo diferentes critérios de classificação, por exemplo:

  • De acordo com o seu termo. Ou seja, de acordo com os critérios recorrentes no momento de fechamento da história.
  • Quadros de resolução. Aqueles em que o fim ocorre quando um impedimento ou obstáculo foi superado para melhor ou para pior: quando um doente é curado (ou morre), quando um rival é derrotado (ou derrotado), quando um rival é conquistado (ou perde). a menina, etc Em geral, podem ser resumidos em atingir (ou não) o que se buscava.
  • revelar parcelas. São aqueles em que o encerramento ocorre quando um conflito principal, maior do que as situações presenciadas pelo protagonista, chega ao fim. Por exemplo, quando termina uma guerra, quando chega a velhice ou a morte, quando passam os anos, etc.
  • De acordo com seus modos de apresentação. Ou seja, de acordo com a estratégia textual que ele utiliza para avançar em sua história.
  • Trama narrativa. Aquilo que é feito de eventos, ações, uma contagem de eventos.
  • enredo descritivo. Aquele que avança pela descrição, ou seja, pelo detalhamento dos personagens, cenários, etc.
  • Trama argumentativa. É aquele que avança a partir da defesa ou ataque de determinadas posições específicas dentro do texto.
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