Egoísta

Explicamos o que é ser egoísta e como uma pessoa egoísta se comporta. Além disso, suas doutrinas morais e filosóficas.

agoísmo
Uma pessoa egoísta sempre coloca seu bem-estar pessoal em primeiro lugar.
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O que é ser egoísta?

Quando uma pessoa é chamada de egoísta, ou acusada de praticar o egoísmo, geralmente queremos dizer que Essa pessoa coloca seu bem-estar pessoal em primeiro lugar o tempo todo ou a satisfação de seus desejos, o bem-estar dos outros ou as necessidades coletivas. Um indivíduo egoísta, portanto, é alguém que só pensa em si mesmo, o que pode levá-lo a se comportar mal com os outros.

Geralmente pessoas egoístas eles se sentem muito mais importantes do que realmente são, ou eles se veem como o centro do universo e pensam que os outros devem estar muito atentos a ele e a suas necessidades. Eles são, portanto, incapazes de altruísmo ou generosidade, mesmo quando isso não lhes custa nada.

O egoísmo é comumente considerado no ocidente como um defeito e uma conduta condenável, que não contribui para o bem-estar comum e que muitas vezes é associado aos primeiros estágios da formação psicológica, ou seja, a infância, pois em muitos casos os Egoístas pode se comportar como uma criança que ainda não descobriu que pertence a uma comunidade muito maior e a um mundo mais complicado.

No entanto, muitas outras doutrinas morais e filosóficas, quando não psicológicas, tomaram o egoísmo como conceito central. Tal é o caso de:

  • Egoísmo psicológico. Uma corrente psicológica que afirma que a natureza humana é verdadeiramente egoísta e incapaz de generosidade ou altruísmo, porque por trás de tais atos há uma necessidade de compensar algo e sentir-se bem consigo mesmo.
  • Egoísmo moral o ético. Doutrina ético-filosófica que sustenta a máxima de que o trabalho dos indivíduos deve ser orientado prioritariamente para o seu próprio benefício, ajudando os outros apenas opcionalmente e quando envolver algo benéfico a curto ou longo prazo para o indivíduo. Dessa forma, o eu se constrói e a realidade se fixa em sua própria existência.
  • Egoísmo racional. É uma tese filosófica que afirma que a busca do benefício próprio é sempre racional, tornando o egoísmo um mandato normativo. Mas se o egoísmo psicológico está interessado na motivação individual e o egoísmo moral está focado na moralidade, o egoísmo racional se apega à lógica e à capacidade de raciocínio humano como norte. Teorias econômicas e sociais como o liberalismo e a economia clássica são baseadas nesta tese.
  • Anarquismo egoísta. Fundada por Max Stirner, filósofo pós-hegeliano, essa corrente de pensamento anarquista (e, portanto, filosófica e política) surgiu no século XIX como base do anarquismo individualista posterior. De acordo com essa tese, a única limitação dos indivíduos é seu poder, sua capacidade de realmente conseguir o que deseja. Deste ponto de vista, qualquer forma de religião ou ideologia é vazia e inválida.
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