Explicamos o que é injustiça para a filosofia e por que ela é diferente para cada sistema jurídico. Além disso, os símbolos que o representam.
O que é injustiça?
Como o próprio nome indica, a injustiça é a falta de justiça. Pode referir-se a um ato em si, a uma situação, ou a um sistema ou grupo social, que é considerado contrário ao que é justo, ou seja, contrário ao que é equitativo, ao que é correto ou ao que é recíproco.
A noção de injustiça é legalmente definida de maneiras diferentes, de acordo com cada ordenamento jurídico. Com a justiça, não existe uma noção universal do que é injusto.
Por exemplo, hoje consideraríamos injusto que alguém tivesse que pagar para ser uma pessoa livre, mas era assim que escravos libertos adquiriam a cidadania em tempos passados: pagando o equivalente ao seu valor ao seu dono. Este foi considerado um ato justo, que compensou todas as partes envolvidas.
No entanto, desde a antiguidade o ser humano se questiona sobre as noções de justiça e injustiça. No critoum dos diálogos do filósofo grego Platão (c.427-347 aC), um de seus personagens explicava que era impossível para ele definir o que era justiça, mas em vez disso ele não tinha problemas em identificar a injustiça.
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Representações de justiça e injustiça
A injustiça, assim como a justiça, costuma ser representada por símbolos ou ilustrações.
- A Justiça. Ela é tradicionalmente retratada no Ocidente como uma mulher com os olhos vendados, segurando uma balança e uma espada.
- A injustiça. Em contraste, ele é representado da mesma forma, mas com um dos olhos abertos ou espreitando por baixo da venda.
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Referências
- “Injustiça” na Wikipédia.
- “Injustiça” no Dicionário da Língua da Real Academia Espanhola.
- “Justiça e injustiça” em Filosofía.org.
- “O que é injustiça?” (vídeo) na Audiopedia.